
A Fresta ...
Por: Nina Mel
Pela porta escancarada,
Entrevejo a noite enluarada,
Em seu último esplendor
E deposito sobre o aparador
Os objetos desnecessários,
Como a chave , o remédio
A água e entrevejo um corpo
Inerte , ausente, sem expressão
Estática quase sem vida , envolta
Em panos ou faixas , difícil
Crer que ali existe um ser
Humano com coração , com expressão,
Mais ainda saber que é uma mulher
Que ama ,,sente que procura mais e mais,
Seu semblante , sua vida
Seu pranto , um manto
Que possa aquecer e
Faze -la esquecer as horas de agonia,
Esquecer - se de seu algoz
Para encontrar sua vida.
01052007
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