13 de mai. de 2007

ONIPOTÊNCIA DE DEUS - Sérgio Ildefonso

ONIPOTÊNCIA DE DEUS

Santas e imaculadas são suas atitudes
Plenitudes perfeitas
Refeita sob os espinhos dos dias
Querias pão...
Tiveste dor...
Um amor que a dimensão não ousou medir
Mártir de suas próprias causas
Casas que te fizeram partir
Coadjuvante do dia
Meretriz da noite
Redentora da vida
Instrumento de Deus
Que mesmo onipotente,
Não pariria aos teus
Quer fossem Cristo,
Quer fossem Deus,
Até aos ateus geraste
Amamentaste a anjos
Antes de tua voz,
Não havia nada
Depois de teu colo,
Só me resta a vida,
Que também não é nada,
Diante de seus cantos e encantos,
A tua sabedoria incompreendida,
A tua dor,
Que de tão ferida...
É esquecida
Tu és tão presente,
Que de ti se esquecem,
Mas quando a noite ao dia escurece,
Mesmo quando de teu leite não lembramos,
Mesmo quando não mais te temos,
Sua voz pronuncia meu nome,
No vazio celeste de cada lua,
E o teu perfume se perpetua,
Santa, Rainha,Querida,
Mãe para o resto da vida.

12.05.2007

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