23 de mai. de 2007

Soneto da distância - Joyce Sameitar



SONETO DA DISTÂNCIA
Joyce Sameitat


Flutua meu coração embalsamado levemente,
Em essências perfumadas de coloridas flores...
Ele saiu do ar... creio que voltará brevemente,
Depois que largar no nada todas as suas dores...

Da ausência de quem ele tanto ama,
e que quer e não tem apesar de ter...
A quem o coração com amor chama,
E que os olhos querem e podem ver...

Te sente com força o meu ser o teu... amado,
E embora queiramos não podemos nos tocar...
Os meus olhos regam um imenso gramado,

Em conjunto com o tato e olfato estão a chorar!
Eu te sinto e me sentes a distância está ao lado,
Esta não permite que venhamos a nos aproximar...

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