8 de jun. de 2007

Naathan de Castro

Soneto Com Tabuada e Estrambote

© Nathan de Castro

Quando o silêncio chama o meu poeta
para um novo poema, vou sangrando
e o líquido que jorra da caneta
mancha a saudade e as luas do comando.

Se penso num soneto, uma trombeta
toca uma prosa, e já considerando
que a conta dos quatorze está completa,
arrisco um verso livre, torto e brando.

O resultado é pálido e sem graça.
- Não sei falar de sonhos sem rimar
e sem contar as sílabas... Cachaça! -

O vício me acompanha e faz pirraça.
Contei tantas estrelas ao luar,
que agora pra escrever e dizer nada

junto ao poema os sons da tabuada.


COPIE e COLE o link abaixo no seu navegador para ler o cartão que fiz pra você

☆☆☆☆☆

cartao.enviealegria.com.br/index.php?step=pickup&cs_id=87f0369b9a79dae

☆☆☆☆☆

Nenhum comentário: