Soneto Com Tabuada e Estrambote
© Nathan de Castro
Quando o silêncio chama o meu poeta
para um novo poema, vou sangrando
e o líquido que jorra da caneta
mancha a saudade e as luas do comando.
Se penso num soneto, uma trombeta
toca uma prosa, e já considerando
que a conta dos quatorze está completa,
arrisco um verso livre, torto e brando.
O resultado é pálido e sem graça.
- Não sei falar de sonhos sem rimar
e sem contar as sílabas... Cachaça! -
O vício me acompanha e faz pirraça.
Contei tantas estrelas ao luar,
que agora pra escrever e dizer nada
junto ao poema os sons da tabuada.
COPIE e COLE o link abaixo no seu navegador para ler o cartão que fiz pra você
☆☆☆☆☆
cartao.enviealegria.com.br/index.php?step=pickup&cs_id=87f0369b9a79dae
☆☆☆☆☆
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário