19 de mai. de 2007

COR DE ESPERANÇA - Marina Castro


Cor de esperança
Por: Marina Castro


Tu es tão jovem para entender,
pequena gigante!
Deu-me orquestra
e o primeiro pedaço da alegria
dos teus quarenta e sete anos
com olhos de jovem senhora;


Perdida em tuas asas,
não quis reclamar de nada,
tu merecias tudo
em teu aniversário,
capital da esperança!

Tu merecias até um punhado de areia
de Boa Viagem!
Tu merecias a estrela amiga
que ouvia aquele coração candango
no decimo segundo andar
onde apenas as onda
afastavam minhas lágrimas das nuvens;

Tu merecias a flor marrom
que'u iria colher no deserto
do coração alheio e tão meu...


Mas nada posso perdida em teus olhos
de flor do cerrado,
em teus olhos acessos brilhando mil estrelas
na noite apagada do meu detrito de ilusões.

Teus olhos, Brasília,
são olhos cor de esperança
que acalentam-me o peito que chora
em cima do coração
que morreu na praia,
afogado em tolos sonhos vãos...


Maio 2007

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