
Eu inexplicável
Eliete A. S. Bezerra.
05042007
Ando na vida e sigo a trilha
Num sem nexo, anexo.
Em teto ao vento, sem fim, nem tento.
Ao léu, beleleu sem par ou impar.
Um transpor sem impor
Num tudo e nada sem igual
Nem centro, nem lateral.
Inodora, etérea, surreal.
Vivida, sofrida, inerente em ausência presente.
Às vezes santa outras vezes serpente.
Nem bicho, nem gente.
Um ser mutante quase sempre
Deitada em lençóis de nuvens
Em cobertura das estrelas prementes
Entregue em total abandono
Neste meu infinito latente.
Um comentário:
Há anos perdi seu contato. Fizemos até um dueto juntos.Eliete, por gentileza, mande-me seu e-mail para:
poetamorpaz@uol.com.br
Obrigado.
Sá de Freitas
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