Soneto Para Garimpar Sonhos
© Nathan de Castro
Por quantas vezes eu me vi na estrada
a confundir cristais com diamante...
Às vezes, penso que perdi o instante
do apaixonante sonho de alvorada.
Por quantas vezes vi, sem dizer nada,
o brilho de uma pétala distante...
Não fui ao seu encontro e, sempre errante,
vaguei um verso frio à madrugada.
Juntando pedras falsas e sonetos,
sigo a marcar as curvas do caminho...
E cumpro esse meu canto garimpeiro!
Talvez uma pepita entre os gravetos
do tempo, inda me traga à flor do ninho
o encanto de um brilhante verdadeiro!
25042007
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